sábado, 19 de dezembro de 2009

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”

Essa frase, já bastante conhecida, é atribuída a Mahatma Gandhi e traz uma interessante filosofia de vida embutida nela. Com base nela eu pergunto: você tem agido da maneira que gostaria que as pessoas agissem com você ou em sociedade?

Pra começar, temos que reconhecer que a idéia incluída nessa sentença não é lá tão original. Paulo, escrevendo aos Romanos diz: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual {seja} a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2). O apóstolo, divinamente inspirado, já nos dá a dica de como devemos viver nossas vidas.

A palavra conformar pode ser entendida com, ao menos, dois significados. O contrário de inconformar, Paulo estaria nos advertido a ficarmos indignados com o mundo e com o padrão de vida do mundo. Porém, acredito que muito mais do que isso, Paulo nos adverte a não tomar a forma, não nos acomodarmos a este padrão.

Se queremos mudanças, não podemos esperar que elas venham dos outros, temos que agir para que elas saiam de nós mesmos. Mas como? Pela renovação do nosso entendimento. Temos que estudar, temos que aprender, temos que ouvir a opinião dos outros, temos que acumular bagagem para entendermos as coisas de maneira diferente. Nossas atitudes estão diretamente ligadas a como entendemos (enxergamos) cada situação.

Porém, essa busca por entendimento não é sem rumo, por último, Paulo nos adverte que fazemos tudo isso para experimentar a perfeita vontade de Deus em nossas vidas. Nossas atitudes, nossas buscas, devem ser sempre voltadas para a direção de Deus. Não quero com isso dizer que todo o seu estudo, todas as suas leituras, todas as suas conversas e reflexões devem ter cunho teológico. Mas afirmo que tudo o que você aprende deve te levar para mais próximo do Criador.

Para ser a mudança que você quer ver no mundo, comece sendo a mudança que você quer ver em você mesmo, estenda para a mudança que você quer ver na sua família, amplie para o seu trabalho, sua cidade e assim sucessivamente.

Não haja como se suas atitudes não tivessem conseqüência, afinal a Bíblia também nos ensina que “tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7b).

Não tome a forma daquilo que você não quer que o mundo seja.

Saudações,

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Se você tivesse dois minutos para conversar com o Papa, o que você diria para ele?

Eu nunca tinha me perguntado isso antes.

Eu diria, "O senhor poderia, em um minuto, explicar seu ponto de vista da justificação?" E então, baseado nesse um minuto, eu daria o meu ponto de vista da justificação.

Eu penso que Roma e o Protestantismo ainda não estão prontos. Eu não acredito que a Reforma esteja terminada. Eu não vejo que mudanças suficientes tenha acontecido no entendimento romano da justificação e de um monte de outras coisas.

Eu só escolhi justificação porque está muito próximo do centro. Você poderia escolher autoridade papal ou a natureza da massa ou o papel dos sacramentos ou o lugar de Maria.

Mas essas coisas podem parecer mais secundárias do que ir direto ao cerne da questão, "Você ensina que devemos confiar inteiramente na justiça de Cristo imputada a nós pela fé como o fundamento de Deus, sendo 100% para nós, depois disso por que é necessário vir a santificação? Você ensina isso?"

E se ele dissesse, "Não, nós não ensinamos isso," então eu diria, "Eu acho que bem no centro a teologia católica romana é uma heresia," ou alguma coisa desse tipo.

By John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org

Traduzi essa pequena entrevista do Pr. John Piper. Você já tinha pensado nisso? O que você perguntaria?

Saudações,