sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sou minoria

Apesar da grande miscigenação que impera na formação do povo brasileiro o moreno é minoria, não porque seja numericamente insignificante, mas porque na mente burra de alguns que ainda acreditam que a capacidade intelectual, moral e até higiênica estão relacionadas à cor da pele, o moreno é negro e estes são “inferiores”. Mesmo com a contestável maneira de se “desculpar” dos anos de preconceito, escravidão e inferiorização, o sistema de cotas e outros “benefícios” criados para os negros tornam os morenos brancos rapidamente. Realmente, ser moreno é ser minoria.

Torço pelo time de futebol que, oficialmente, tem a segunda maior torcida do Brasil, a maior torcida da Região Sudeste e disparado a maior do estado de São Paulo. Considerada a torcida com o maior poderio econômico de todas (obviamente você já percebeu que sou corinthiano). Apesar das dúvidas levantadas por alguns, sei que a torcida corinthiana é a segunda do Brasil, porque a primeira é a dos que torcem contra. Nunca vi nada semelhante e nunca entendi os motivos, mas o prazer dos outros em torcer contra me torna, mais uma vez, parte de uma minoria.

Sou latino-americano e segundo pesquisas estou entre apenas 5% da população mundial. Se a minoria quantitativa já não fosse o suficiente, trata-se de uma porção do planeta desrespeitado e, por muitos, esquecido, como cantava a banda Los Prisioneros: “Latinoamérica es um pueblo al Sur de Estados Unidos. Lugar lembrado como centro de corrupção e, ainda, terra sem lei. Definitivamente, ser latino-americano é ser minoria.

Mas no que mais importa eu me orgulho de ser minoria. Dizer que sou monoteísta, não ajuda muito, sendo que a maioria da população mundial é. Mas não creio num deus único qualquer, creio em YAHWEH, aquele que é o que é (Êxodo 3.14). Essa separação me enquadra numa outra categoria, a dos cristãos. Isso também não é assumir ser minoria, uma vez que cerca de 30% da população mundial assim se denomina. Somente no Brasil são mais de 150 milhões de pessoas. Mas também me enquadro no que chamam de evangélico, o que já começa a me deixar como minoria, entre outros 27,5 milhões de pessoas.

Porém, neste sentido, o que realmente me faz ser minoria é a pequena amplitude do meu credo. Creio que posso ter certeza da vida eterna e que ela vem através de crer no sacrifício de Jesus Cristo, único e suficiente para transformar a minha vida e me garantir a vida eterna (Atos 16.31). Creio que este Jesus viveu aqui nesse planeta para cumprir a vontade de Deus-Pai (João 1.10-14). Creio que esse Jesus também é Deus, não somente uma manifestação de Deus e muito menos um mero mortal (João 10.30). Creio que todo o conhecimento que devemos ter sobre Deus foi revelado por Ele mesmo (Deuteronômio 29.29) e que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita e inspirada por Ele (2Timóteo 3.16, 2Pedro 1.21).

Um dia essa minoria será exaltada por Deus e os que em nome de Deus foram inferiorizados e considerados minoria por toda a vida estarão todos juntos para glorificar a Deus eternamente (Apocalipse 7.9). Seja você também parte dessa minoria, pois essa é a única minoria que pode fazer diferença.

sábado, 23 de outubro de 2010

Como é difícil (e importante) orar por eles!

Mais de 8 milhões e meio de quilômetros quadrados, sendo que dentro do território da Amazônia cabem 17 países da Europa. Mais de 180 milhões de habitantes. Este é o Brasil e estas sãos as dimensões que um presidente da república tem que administrar em nosso país. Imagine a responsa.

Imagine o caráter que esse ou essa líder tem que ter. Ou deveria ter. Você pode não gostar de política e tampouco acreditar nos políticos, mas precisa ter claro que são eles que determinam a vida de um país e, portanto, a sua. A vida é sua, mas quem decide muita coisa para você viver são eles! Goste ou não. A liberdade religiosa de um país também passa pelas leis criadas pelos políticos.

Você pode até torcer o nariz pras eleições, mas não pode ignorar o que a Palavra de Deus diz a esse respeito. "Quando os justos florescem, o povo se alegra; quando os ímpios governam, o povo geme." (Provérbios 29.2) "Ai daqueles que fazem leis injustas, que escrevem decretos opressores." (Isaías 10.1) A Palavra de Deus nos adverte sobre o suborno que fez com que homens sábios e honestos ficassem cegos e dessem sentenças injustas (Deuteronômio 16.19). Vale pra hoje, claro!

"Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por Ele estabelecidas." (Romanos 13.1) No capítulo 2 do livros de Lamentações está uma descrição incrível do que sentiu o profeta com relação à injustiça e maldade que acontecia na época. Assim como os profetas e os homens e mulheres de Deus fizeram naquele período, nós devemos interceder e clamar por nossos governantes.

Por que não podemos crer que nossa oração pode transformar a história do Brasil e seu legado de corrupção? É mais difícil orar pelos nossos políticos do que por nossos irmãos perseguidos que estão do outro lado do mundo!

Talvez você leve um tempo pra conseguir começar e pra tornar isso um hábito. Mas, ao fazer isso, estaremos obedecendo ao Senhor que nos ensina que devemos orar pelas autoridades (1Timóteo 2.1,2). E estaremos praticando nossa fé de que a oração é a arma mais poderosa que alguém pode ter.

Os políticos tem a caneta pra criar e revogar leis. Eles têm todo o poder terreno de mando e desmando. Nós temos a oração, um poder insubstituível.

Adaptado do !Fanzine Underground da Missão Portas Abertas. Texto original escrito pela jornalista Vera Haddad.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Ética

Qual a primeira coisa que vem à nossa cabeça quando pensamos na ética? A política? Os políticos? O chefe? Meu melhor amigo? O banco?

Ética, segundo o dicionário Houaiss, significa "disciplina e orientação ao comportamento humano, refletindo a respeito da essência das normas e valores". Segundo o dicionário Michaelis, ética significa "valores morais e ideais da conduta humana".

Mas segundo a Bíblia? É possível separar a conduta ética de todo o ensinamento de Jesus como se ela, a ética, fosse somente uma qualidade? Se a definição encontrada nos dicionários aponta para um conjunto que molda e norteia uma vida, podemos concluir que é um estilo de vida, um comportamento, um todo. Ou seja, é preciso viver em conformidade com o que se fala. Sabe aquele papo de "teoria e prática"? Então, é isso: combinar, fazer valer, fazer ser uma coisa só o discruso e o agir.

Lembra-se de Paulo, o apóstolo? Quando era Saulo, viveu intensamente sua crença. Tinha ética, tinha padrão naquilo que fazia, sua conduta era única e seus valores e normas eram os mesmos, tanto no que professava quanto na maneira como agia. Matava e perseguia cristãos, porque acreditava que aquilo era o correto. Já quando se tornou Paulo, deu show. Seus valores morais e seus ideais de conduta foram transformados completamente, mas Paulo continuou sendo um exemplo de homem que agia em conformidade com o que falava.

Paulo foi um homem ético. Ele era um exemplo de valores morais e ideais de conduta. Talvez a grande diferença seja que esse conjunto que Paulo tinha era total e plenamente centrado e coltado ao senhorio de Jesus. Passeie pelas cartas de Paulo e se delicie com o exemplo que ele deixou, sendo um incansável incentivador de sermos imitadores de Cristo.

Persevere em seu caminhar com o Senhor, examine-se a cada dia, seja o mesmo no agir e no falar. Certamente o resultado disso será um transbordar do amor de Deus que o levará a lembrar-se de seus irmãos da Igreja Perseguida. Se o seu caminhar for pelas estradas pavimentadas da ética você também será exemplo, quer na mocidade, quer na velhice. E quando estiver finalmente repousando no sono eterno será lembrado pela constância do seu caminhar.

Extraído do Fanzine do Underground de Agosto de 2010.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Purificando o Coração da Idolatria Sexual

O primeiro passo para purificar o coração da idolatria sexual é a Hermenêutica do Coração, que é a interpretação por parte do conselheiro cristão dos pensamentos e motivações do aconselhado. Esse passo não é simples, tendo em vista que o coração não é algo estático e suas motivações estão em constante mudança.

Sabendo que a morte é o momento em que o cristão fica livre das impurezas do pecado, “não devemos temer a morte, pois ela marca a libertação do corpo do pecado com todas as suas fraquezas da cobiça”. Porém, isso não significa que o cristão que está sendo tentado ou buscando vencer uma prática de pecado deva procurar a morte para “resolver” seu problema, mas sim que deverá com mais empenho viver dentro dos padrões perfeitos de Deus. Está relacionado a uma mudança de hábitos, que levará a mudança do pensamento.

“O coração é capaz de ter desejos múltiplos operando simultaneamente em cooperação para conceber e alimentar impulsos pecaminosos.” Porém, o autor entende que o desejo só passa a ser pecaminoso e idólatra, quando se torna a motivação principal do viver. Ou seja, de alguma maneira é possível controlar esses desejos, mesmo sabendo que o coração cobiçoso fabrica, continuamente, desejos idólatras e que o coração é seriamente depravado. Isso deve nos levar para a dependência de Deus na solução dos problemas e no controle dos desejos pecaminosos.

O orgulho cultiva um sentimento de auto-merecimento, que procede de um medo ou descontentamento, que leva à pratica do pecado, principalmente de cunho sexual. O sentimento de auto-comiseração contrasta com o auto-merecimento numa tentativa pecaminosa de justificação do pecado.

Para sair dessa espiral, é preciso entender que o evangelho é uma mensagem ativa de mudança para o crente e, não somente, uma mensagem de salvação ao perdido. Reconhecer sua própria incapacidade de agradar a Deus é um passo inicial no processo de mudança e saída dessa espiral de engano. Morrer fisicamente não é a solução proposta por Deus, mas morrer para si mesmo trás a santificação.


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Texto escrito baseado no livro Purificando o Coração da Idolatria Sexual - Cap. 4

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

sábado, 7 de agosto de 2010

Bem Supremo

Sabe quando você quer dizer algo e não sabe muito bem como, mas de repente você se depara com alguém que já disse isso, através de um poema, um salmo, uma música...

Tenho vivido uma fase na minha vida e queria escrever algo sobre isso, quando conheci essa música do Pr. Adhemar de Campos:

Antes eu te conhecia de ouvir falar,
Mas agora de contigo andar
Eu sei o Deus que tenho
Meu Rei, Senhor e Pai
Te quero em minha vida
Mais e mais

Antes eu te conhecia de ouvir falar
Mas agora de contigo andar
Tu és meu bem supremo,
Meu Rei, Senhor e Pai,
Me alegro em tua vontade
Mais e mais

Tu sondas
E conheces meu coração Senhor
Sabes, sou limitado
Mas conto com teu amor

Sendo pois teu filho
Venho te dar louvor
Que bom é tua vida
Em minha vida

Tu sondas
E conheces meu coração Senhor
Sabes, de Ti dependo
E conto com teu amor

Sendo pois teu filho
Venho te dar louvor
Que bom é tua vida
Em minha vida

Que glória é tua vida
Em minha vida
Me alegro com tua vida
Em minha vida

Abaixo segue link para um vídeo dessa música:

http://www.youtube.com/watch?v=NTu_Ey4P7hg

Saudações,

sábado, 17 de julho de 2010

Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego, e agora vejo...

“Respondeu ele: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego, e agora vejo” – João 9.25

A conversa era tensa. E piorou quando o sinédrio disse: “Dá glória a Deus”, iniciando o diálogo com ex-cego de nascença. Esta frase iniciava o processo por heresia. Normalmente degenerava em condenação. A resposta do inquirido foi desconcertante. Desconhece teologia, mas tem certeza de uma coisa: era cego e agora via. Contra os discursos, exibiu a sua experiência. Mais à frente, o ex-cego fulminou a falação dos teólogos: “Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer” (vv. 32-33).

Muitas experiências não provam nada. “Eu senti no meu coração” ou “Deus me falou” são argumentos que pretendem ser a prova de si mesmos. O raciocínio é falho. Além disto, a subjetividade não pode julgar a objetividade. O que é, é. Isto independe do que a pessoa sinta. Sentimentos não provam fatos. Mas o personagem anônimo de João 9 mostrou a transformação em sua vida. Não exibiu sensações, mas um fato que não podia ser negado. Mais tarde, o sinédrio enfrentou a mesma situação, com a cura do coxo à porta do templo: “Que havemos de fazer a estes homens? porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar” (At 4.16).

Em programas de televisão vejo pessoas alegando curas de dor. Nas costas, na coluna, no braço. E o milagre é dado. Mas dor é um conceito subjetivo. Lembro-me de Cassius Clay, boxeador, lutando com a mandíbula fraturada. Eu, quando sinto dor, logo me recolho junto à minha esposa. O “tadinho!” dela e seu carinho compensam tudo. Longe de mim querer continuar fazendo alguma coisa com mandíbula fraturada. Mas nunca vi alguém realmente paralítico, atestado por médicos, ou cego, atestado por oftalmologista, ser curado. Por que não se exibem atestados médicos declarando a enfermidade da pessoa supostamente curada?

Mas o importante, na realidade, é isto: o testemunho baseado em experiência de transformação de vida é irrefutável. Muita gente pensa que não pode evangelizar porque não estudou em seminário (tenho dúvidas se seminário forma evangelistas) ou por não ter cultura acadêmica. O que alguém precisa para evangelizar é mostrar que Jesus mudou sua vida. Ouvi isto de um homem que testemunhava junto a outro: “Eu era um beberrão, espancava minha esposa e meus filhos se urinavam de medo quando eu chegava em casa. Jesus me transformou. Amo minha esposa, meus filhos têm prazer em minha companhia. Jesus mudou minha vida!”. O colega ouviu impressionado. Ele conhecia a vida anterior de quem lhe falava.

Gente transformada tem o que dizer. Gente transformada nunca consegue ficar sem dizer. Como disse Bernanos: “Os convertidos são incômodos”. Precisamos de crentes que tenham experimentado uma profunda transformação de vida, e não apenas aderido a um programa ou a instituição. De gente que foi regenerada pelo poder do evangelho. Essas pessoas têm um testemunho irrefutável.

Você tem o que dizer? Jesus deu significado à sua vida? Então diga! Mas se Jesus nada fez em sua vida e você ainda continua cego ou coxo à porta do templo, clame a Deus. Não por riquezas e bênçãos, mas por transformação. O evangelho transforma, enche a vida de significado, dá razão para viver. E leva a um testemunho poderoso.

Jesus faz a diferença. Uma vida transformada por ele chamará a atenção. E dará um testemunho irrefutável. Que o Espírito de Deus nos habilite a todos, para podermos dizer: “Eu era…, mas o homem chamado Jesus…”.

(Texto do Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho de Maio/2010)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Missão e a Igreja

"A igreja recebeu inúmeras ordens e modelos que revelam o que ela deve ser e fazer. não é difícil catalogar um grande número de ordens específicas dadas aos cristãos primitivos e às suas igrejas, ordens para se dedicar ao cuidado e orientação das pessoas, ao testemunho, à adoração, ao estudo e à contribuição. Todos esses ministérios foram iniciados com entusiasmo pelos cristãos primitivos, quando eles começaram a se sentir como parte do movimento do espírito de Deus. De alguma maneira, no meio de todas essas palavras e imagens, a igreja moderna deve procurar sua identidade pessoal e sua dinâmica para executar seu trabalho no século XX.

Pense em todas as metáforas e imagens encontradas no Novo Testamento que revelam a natureza e a missão da igreja: luz, sal, fermento, uma coluna sustentando a verdade, um embaixador de Deus, um semeador, um templo de adoração, um servo carregando uma cruz. A lista é interminável!

Existem tantas coisas importantes e necessárias do que a igreja deve ser e fazer que o eixo ao redor do qual todas elas giram pode ser perdido caso um aspecto ou detalhe seja tratado à parte dos demais. No final, todas estas imagens e ordens estão baseadas na realidade de que a igreja é um resultado e ao mesmo tempo um participante da missão de Deus. Deus está agindo na história para realizar Sua redenção e para reinar sobre uma criação rebelde. Deus tem-Se revelado miraculosamente, agindo na história na pessoa de Jesus Cristo e através do Seu povo. A igreja é ao mesmo tempo uma consequência e uma colaboradora com Deus no processo de estabelecer o reino de Deus aqui na terra.

Expressar e definir a essência da missão da igreja é delinear a missio Dei. A missão da igreja é a sua participação no, e cooperação com o, que Deus está graciosamente fazendo, redentivamente, aqui na terra. Deve ser um sinal da presença do reino em palavras e obras. Deve ser uma resposta parcial à oração: "venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu." É compreender a igreja na sua realidade com a nova criação de Deus, o corpo de Cristo, o templo do Espírito. A missão da igreja deve ser compreendida em termos do Deus triúno, cuja criação e cujo agente no mundo é a igreja de Jesus Cristo.

Qualquer que seja a missão que se imagine, deve estar firmada e centralizada na realidade e no poder de um Deus amoroso e gracioso, que amou o mundo de tal maneira que mandou Seu único filho para nos libertar e nos possibilitar participarmos da vida do Seu domínio real, na companhia do Seu povo. O movimento de sair para buscar e salvar os perdidos, para resgatar aqueles que vivem com medo da morte, para alimentar os famintos e para vestir os nus, para libertar os oprimidos, está alicerçado na ação de Deus em mandar o Filho e o Espírito. "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio" (João 20.21)."

Este texto foi extraído do capítulo 56 do livro Missões Transculturais: Uma Perspectiva Estratégica, de Ralph D. Winter e Steven C. Hawthorne, publicado pela editora Mundo Cristão.

Apesar do tempo em que foi escrito e pensando numa sociedade de algumas décadas atrás, continua muito atual, principalmente pelo tema que trata: a missão da igreja. Após a sua morte Deus nos deixou uma ordem muito específica e sempre que tratarmos de missão da igreja não temos que nos preocupar se seremos remetidos a décadas ou séculos atrás, pois na verdade temos que entender que seremos sempre remetidos ao primeiro século é a ordem de Cristo.

Saudações,

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Lições de um discípulo subterrâneo

Um questionamento que devemos nos fazer ocasionalmente na nossa vida cristã é: temos sido realmente discípulos? Muitas vezes podemos estar vivendo apenas como membros de uma igreja, participantes de uma religião, ou estudantes de teologia.

O chamado de Cristo é para que fossemos discípulos e fazermos outros discípulos, se quisermos, realmente, nos identificarmos com Jesus não existe alternativa. Apesar de que ter uma religião é bom, sem membro de alguma igreja cristã é bom, estudar teologia é bom, não é somente esse o desafio que Cristo nos deixou.

Olhando para a vida de um dos discípulos de Jesus (José de Arimatéia), podemos tirar, ao menos, quatro lições muito importantes do que está envolvido nessa questão de ser discípulo e não somente religioso.

Em João 7.45-52 lemos: “Voltaram, pois, os guardas à presença dos principais sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam eles: Jamais alguém falou como este homem. Replicaram-lhes, pois, os fariseus: Será que também vós fostes enganados? Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus? Quanto a esta plebe que nada sabe da lei, é maldita. Nicodemos, um deles, que antes fora ter com Jesus, perguntou-lhes: Acaso, a nossa lei julga um homem, sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez? Responderam eles: Dar-se-á o caso de que também tu és da Galiléia? Examina e verás que da Galiléia não se levanta profeta.”

Pode parecer estranho estudar o exemplo de José de Arimatéia e começar com um texto em que ele nem é mencionado. Mas é disso mesmo que quero tirar uma lição. Sabemos que José de Arimatéia era membro do sinédrio e quando este estava reunido para tratar do que Jesus vinha ensinando e Jesus, mesmo ausente, é acusado de distorções doutrinárias, José de Arimatéia não se pronuncia para defender Jesus, ele permanece em silêncio. Então fica para nós a primeira lição:

1. Quanto mais tempo você leva para se identificar como um discípulo de Jesus Cristo, menos valor prático esse discipulado vai ter na sua vida.

Mais pra frente na vida de José de Arimatéia (conforme registrado em Mateus 27.57-61) vemos que houve uma identificação, mas o valor prático já era muito menor.

Continuando a ler sobre a vida deste homem, nos deparamos com o texto de Marcos 15.42-47, que diz: “Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Mas Pilatos admirou-se de que ele já tivesse morrido. E, tendo chamado o centurião, perguntou-lhe se havia muito que morrera. Após certificar-se, pela informação do comandante, cedeu o corpo a José. Este, baixando o corpo da cruz, envolveu-o em um lençol que comprara e o depositou em um túmulo que tinha sido aberto numa rocha; e rolou uma pedra para a entrada do túmulo. Ora, Maria Madalena e Maria, mãe de José, observaram onde ele foi posto.”

Vemos que o texto descreve José de Arimatéia como alguém que “também esperava o reino de Deus” e que, talvez, só tenha entendido o propósito de vida e os ensinamentos de Cristo ao vê-lo crucificado. Mas, independente disso, ele agora demonstra identificação que não teve anteriormente e nos dá a segunda lição:

2. Tenha coragem de discordar, quando a reputação de Jesus estiver em jogo.

Agora, num momento em que tinha tudo a perder (inclusive a própria vida), José de Arimatéia ousadamente pede o corpo de Jesus às autoridades e se identifica como um seguidor. Se compararmos o procedimento de José com o de Pedro, na véspera, veremos que sua atitude exigiu muita coragem.

Em Lucas 23.50-56 vemos: “E eis que certo homem, chamado José, membro do Sinédrio, homem bom e justo (que não tinha concordado com o desígnio e ação dos outros), natural de Arimatéia, cidade dos judeus, e que esperava o reino de Deus, tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus, e, tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado. Era o dia da preparação, e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.”

A história do primeiro século nos dá duas informações muito importantes, uma é que os reis e líderes da época eram enterrados banhados de muitos aromas. Em alguns casos, toneladas de aromas eram investidas, sendo que esses aromas eram produtos muito valiosos. Outra coisa que sabemos é que o custo de uma sepultura era elevado e somente pessoas com boas condições financeiras e influência social tinham sepulturas. Na condição em que Jesus foi executado, não era para ele ser sepultado, talvez o normal seja que seu corpo nem fosse retirado da cruz, mas José de Arimatéia o colocou na sua sepultura familiar.

O que aprendemos com isso? José de Arimatéia investiu financeiramente algo considerável nesse sepultamento e correu o risco de ter sua honra e sua posição no sinédrio ameaçados por conta deste sepultamento. Então temos nossa terceira lição:

3. Esteja sempre preparado para dar o seu melhor pra Jesus, mesmo quando já pareça muito tarde.

Para concluir, vemos no versículo 42 de Marcos 15 (já transcrito acima) que José de Arimatéia precisou vencer medos e ter muita coragem para se dirigir a Pilatos e pedir o corpo de Jesus. Citando literalmente o Dr. Carlos Osvaldo Pinto: “De um covarde que não tinha coragem de falar quando havia pouco a perder, ele se tornou um homem corajoso que foi e mostrou que era um discípulo, quando havia tudo a perder.” Essa foi a mudança de vida vista claramente pelas atitudes de José de Arimatéia e disso tiramos nossa última lição:

4. Ninguém merece mais o seu medo, do que Jesus merece o seu compromisso.

Termino com outra citação do Dr. Carlos Osvaldo Pinto, que eu espero, possa motivá-lo a ser mais do que um religioso, mas passe a ser um verdadeiro discípulo de Jesus.

“O discipulado não é uma opção de vida a ser exercida quando as circunstâncias favorecem, mas um compromisso de amor a ser exercido a partir do primeiro dia da nossa vida cristã.”

Saudações,

(texto baseado em mensagem do Dr. Carlos Osvaldo Pinto aos alunos do SBPV no dia 09/03/2010)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Loucura!!!

Quando leio o livro de Juízes confesso que fico meio perdido e custo a aceitar algumas atitudes de alguns personagens. Não que eu duvide da inspiração das Escrituras e da veracidade dos fatos, mas fico muito indignado com algumas reações que os personagens tiveram e penso: como Deus pode ter usado esse cidadão e como ele pode servir de exemplo para mim? E quando leio Hebreus 11.32 (E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, ...) ai fico mais perplexo ainda. O autor de Hebreus se mostra grandemente admirado pela vida dos juízes. Lendo a história dos juízes, vemos muitas manipulações, vemos egoísmo, vemos arrogância...

Porém, ninguém pode negar, que lendo a história dos juízes percebemos que estes personagens tiveram seus momentos de acreditar cegamente em Deus e que quando se dispuseram e era nítido que estavam inferiorizados é que fizeram as maiores obras. Aí, então, me vem a pergunta: por que acontece assim?

Hoje lendo a primeira epístola (sim, é mais do que uma carta, muito mais) de Paulo aos coríntios acho que entendi a resposta no capítulo 1 dos versículos 26 até o 29:

"Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus."

Isso é muito reconfortante! A glória deve ser para Deus e a Glória vem de Deus. “Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” foi o que Paulo disse em II Coríntios 12.10. Reconheça a sua fraqueza e se entregue nas mãos de quem é forte. Reconheça a sua loucura e viva os pensamentos do que é verdadeiramente sábio. A mensagem é simples, mas quanto mais você quiser fazer por seu próprio esforço, mais vai conseguir o contrário.

Meu desafio é: entregue-se hoje nas mãos de Deus, mesmo que isso possa parecer loucura para a sociedade. Se apresente como você é (fraco) para Deus, que aí sim Ele vai te usar para mostrar que mesmo a fraqueza dEle é mais forte do que os homens. Não espere ser bom o suficiente, pois sua decepção será ainda maior.

Saudações,

segunda-feira, 1 de março de 2010

Eis-me aqui, envia outro

Nesta semana em minha leitura bíblica me deparei com a história do chamado de Moisés e fiquei impressionado em ver como ele é hábil em apresentar desculpas e tentar fugir das responsabilidades que Deus estava dando pra ele (Êxodo 3). Parei para refletir um pouco e rapidamente me lembrei de mais alguns personagens bíblicos que como Moisés deram desculpas querendo fugir da responsabilidade que Deus estava dando a eles. Foi assim com Gideão (Juízes 6.15), Saul (I Samuel 9.21), Jeremias (Jeremias 1.6) e outros.

Será que conosco tem sido diferente? Será que temos de pronto assumido a responsabilidade que nosso Deus quer nos dar? Ou temos apresentado desculpas a Deus ou, simplesmente, feito ouvidos de mercador.

É com tristeza que lembro do caso de um casal amigo. Conversando com eles que tinha sentido que Deus me direcionava para ir ao seminário, eles ficaram muito felizes e de pronto me apoiaram. Pouco tempo depois fiquei sabendo que quando o filho deles quis tomar uma decisão semelhante, a reação deles foi diferente.

Muitas vezes pensamos que é muito importante que alguém faça o trabalho que Deus tem preparado, mas para mim, meu filho, meus amigos, pode ser pesado e sacrificante demais, é melhor que Deus envie outros.

Ao mesmo tempo sei que ninguém é totalmente preparado, mas a certeza é que o Deus que chama, este mesmo é o que capacita. Em I Tessalonicenses 5.24 temos: “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.” E em Josué 1.9: “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.”

Não poderíamos estar mais bem amparados. Se formos no caminho que Deus mandar, nossa segurança está garantida. Certamente não a segurança que o mundo espera, mas a segurança eterna de vida com Deus e o reconhecimento do Pai por termos atendido o seu chamado.

Portanto, se Deus te der alguma atribuição, não responda mais com: “eis-me aqui, envia outro”. Disponha-se nas mãos do único que pode te recompensar verdadeiramente.

Saudações,

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Maravilhosa Graça

Uma jovem criada numa pequena cidade do interior achava que seus pais eram muito antiquados e um tanto quanto conservadores. Eles costumavam reclamar das músicas que ela ouvia, de como se vestia e do piercing que colocou no nariz. Numa noite, após uma forte discussão com seu pai, ele o mandou se trancar no quarto. No seu quarto, com todo aquela raiva, resolveu finalmente por em prática um plano que já tinha em mente. Fugiu de casa.

Ela conhecia São Paulo de ter visitado com os pais e de um intercâmbio que participou com a igreja. Sabia de como a cidade era violenta, mas mesmo assim achou que era a melhor opção de fuga.

Em seu segundo dia na cidade já conheceu um homem. Ele dirigia um carro de luxo que ela nunca tinha visto, ele ofereceu carona, pagou o almoço e conseguiu um lugar pra ela dormir. Além disso, ele deu alguns comprimidos que fizeram ela esquecer da vida e se sentir muito melhor e mais animada. Só tinha uma conclusão: "meus pais impediam que eu fosse feliz".

A vida boa continuou por alguns anos. O homem do carrão - que agora ela chamava de "chefe" - ensinou-lhe a fazer coisas que divertiam os homens. Como ela menor, ela ganhava mais. Passou a morar sozinha num apartamento e podia consumir as coisas de que gostava. Ocasionalmente pensava nos pais, mas a vida que ela levava agora era tão melhor e tão diferente da do interior, que não passava por sua cabeça voltar.

Depois de um ano com a doença, alguns sintomas começaram a aparecer, ao procurar o "chefe", em quem ela confiava, se assustou com a reação cruel dele. "Hoje em dia não há espaço pra quem facilita", foi o que ele disse. Em pouco tempo seu dinheiro acabou e já não conseguia mais os trabalhos de antes. Foi pra rua e agora os clientes que conseguia pagavam tão pouco, que até o seu vício teve que ser substituído por outro mais forte e mais barato.

Um dia, encolhida sob uma marquise, se sentiu como uma garotinha perdida, numa cidade que não se importa. Tinha fome, mas não tinha dinheiro. Precisava de uma pedra. Mas as lembranças de sua vida no interior não saiam da sua mente. Lembrou que até o cachorro da família tinha uma vida melhor que a dela.

"Deus, por que fugi?", ela se perguntou, e uma pontada apertou seu coração. Ela soluçava e chorava sozinha e percebeu que desejava voltar pra casa mais do que qualquer outra coisa no mundo.

Conseguiu algum dinheiro e ligou três vezes no celular do seu pai, todas as ligações caíram na caixa postal. Somente na terceira ligação teve coragem de deixar um recado: "Papai, sou eu. Estive pensando em voltar. Vou pegar um ônibus e devo chegar ai por volta da meia noite. Se vocês não estiverem me esperando, entenderei... Continuarei a minha vida."

Na rodoviária mendigou pelo dinheiro da passagem. A viagem seria de algumas horas, durante esse tempo pensou em como seu plano era falho. E se o pai não ouvisse o recado, se não tivesse mais aquele número, se estivesse viajando? Talvez eles nem acreditassem que ela ainda estava viva. Precisariam de um tempo pra se recuperar do choque e pensar a respeito.

Seus pensamentos pulavam de um lado para outro e tentava organizar um discurso de desculpas. "Sinto muito. Agora sei que estava errada. A culpa foi só minha, nunca de vocês. Por favor, me perdoem?" Repetiu mentalmente diversas vezes para não esquecer. Sua memória também era afetada pelos anos de consumo de drogas.

Olhando pela janela via uma noite muito escura. A estrada estava vazia, mas trazia muitas lembranças, quanto mais perto chegava, mais medo tinha. Uma placa indicava que haviam chegado a cidade dos seus pais. "Meu Deus!"

O ônibus entrou na rodoviária, mas ela não tinha visão da plataforma. O motorista avisou que ficariam 15 minutos antes de seguir a viagem para os outros destinos. Ela pegou um pequeno espelho, conferiu a aparência, relembrou o discurso. Lembrou da sua doença e os estragos que os anos de viciada tinham proporcionado em seu corpo. "Será que vão me reconhecer?"

A jovem andou pelo corredor do ônibus sem saber o que esperar. Nada do que tinha vivido durante todos esses anos a tinham preparado para o que viu ainda de dentro do ônibus. Na plataforma havia um grupo de, aproximadamente, 40 pessoas entre parentes, amigos, conhecidos da igreja, sua avó e seus pais. Todos usavam chapéu de festa e romperam o silêncio que reinava no local assim que a viram descendo os degraus. Na parede uma faixa dizia: "Bem vinda ao lar!"

O pai foi primeiro a alcançá-la e abraçá-la. Com lágrimas nos olhos ela encarou o pai e começou o discurso tão planejado. O pai interrompeu: "Fique quieta, minha filha. Não temos tempo para isso agora, senão você vai se atrasar para a festa que preparamos pra você em casa".

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Eu termino de escrever esse texto com lágrimas nos olhos. Você certamente já leu histórias parecidas com essa, ela ilustra o que é a graça. Que maravilhosa é a graça de nosso Deus. Ele é capaz de fazer por nós, muito mais do que esse pai, mesmo quando fazemos com Ele pior do que essa jovem.

Saudações,

(Texto adaptado de trecho do livro "Maravilhosa Graça" de Philip Yancey, Editora Vida)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Que Delícia é Crer em Cristo

O mundo tem nos oferecido muitas coisas “prazerosas” das quais podemos desfrutar no nosso dia-a-dia. Porém, estas coisas têm tempo e prazer limitados. Não poderemos levar ou receber nada por estes pequenos prazeres quando entrarmos na vida eterna.

A Bíblia, porém, nos diz que o crente tem muito do que desfrutar. Deus tem nos dado coisas que podemos nos deliciar no nosso viver e que podemos usar na Sua obra para sermos pessoas abençoadoras.

A palavra delícia tem por definição ser: 1- Sensação agradável ou deleitosa. 2- Prazer intenso. 3- Encanto, gozo, prazer.

Quais são as coisas maravilhosas que podemos desfrutar por sermos Crentes em Cristo?

DONS Efésios 4:11,12

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”

• Somos capacitados pelo Senhor para trabalharmos para ELE.
• Estes dons devem ser ministrados para os outros e não para nós mesmos

Que Delícia é saber que posso ser útil para Deus

ESPERANÇA Efésios 2:12,13,19

“Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.” “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;”

• Nós éramos pessoas que não tínhamos Deus
• Sabemos que tudo o que Ele nos prometeu vai cumprir (céu)

Que Delícia é saber que eu tenho esperança tanto agora quanto no futuro

LIBERDADE DO PECADO E DA MORTE ETERNA

Gálatas 5:1
“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.”

João 5:24
“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”

2 Coríntios 3:17
“Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”

• Cristo pagou TUDO por nós e estamos completamente livres para servi-LO em gratidão
• Nem o pecado e nem a morte tem poder sobre mim quando dependo de Cristo

Que Delícia é saber que estou livre

IMAGEM DE CRISTO 2 Coríntios 3:18

“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”

•Deus tirou de nós o véu e agora podemos contemplá-LO
•No meu viver, eu pecador posso refletir a luz de Cristo

Que Delícia é saber que através de mim as pessoas podem ver a Cristo

CONSELHOS

Isaías 9:6
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”

João 14:16, 26
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”

• Em todos os momentos eu posso contar com os conselhos de Deus
• E não somente recebi aquele que me dará os conselhos, mas também aquele que me consola nos momentos difíceis

Que Delícia é saber que eu posso contar com os conselhos de Deus para o meu dia a dia

INTIMIDADE COM DEUS

Hebreus 4:15,16
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.”

• No meu dia a dia eu posso falar com Deus e contar a Ele os meus problemas
• Posso compartilhar com Ele as vitórias que Ele me deu e conhecê-Lo cada vez mais

Que Delícia é saber que eu posso ter intimidade com Deus

AMOR

1 João 3:1-3
“Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.”

1 João 4:16
“E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem.Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.”

João 3:16
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”

• Muitas igrejas só enfatizam esta parte sobre Deus
• Outras sempre lembram que Ele também é justiça, mas acabam cobrindo o amor

Que Delícia é saber que Deus me ama

É realmente uma delícia crer em Cristo. E como no sorvete que tivemos aqui, só sabe o gosto que tem quem já experimentou. Mas, ao contrário de um sorvete que você come e depois o gosto some, quem provar a delícia que é crer em Cristo NUNCA perderá este prazer!

* Este texto é do meu primo e futuro pastor Daniel Baron de Lima, publicação autorizada *